O Senhor
Presidente atendendo ao pedido, concedeu a palavra ao Prefeito Municipal, Senhor Odilon Oliveira e Silva, que após cumprimentar
a todos, esclareceu que havia comprado um carro para uso do prefeito em serviço
e que havia viajado e deixado o carro em casa, exatamente pensando em que
ninguém o utilizasse. Mas que sua filha Elizete sem a sua permissão ou
conhecimento, havia pedido ao motorista para leva-la em Brasília. E que houve
um acidente, causando danos materiais, mas que graças a Deus não havia
acontecido nada com as pessoas. Quando ele tomou conhecimento, conversou com
sua filha para que ela comprasse outro carro com os mesmos itens, exatamente
igual ao carro batido e devolvesse para o Município um carro zero km. Disse que
não permitiria que o Município tivesse nenhum prejuízo com o ato de sua filha.
Apresentou aos vereadores a Nota Fiscal do novo veículo e disse que ele ainda não
estava emplacado devido aos procedimentos burocráticos, pois não era comum, as
pessoas agir daquela forma, mas que os assessores jurídicos estavam vendo a
documentação legal para que fosse feita a permuta, ou seja, o carro que ela
bateu ficasse com ela e o novo fosse repassado ao município. Falou que havia
acrescentado do próprio bolso nesse novo carro um sensor de ré, a pedido do seu
motorista. Disse que andou no seu carro durante quase dois anos, abastecendo do
próprio bolso e que só agora recentemente ele adquiriu o carro para uso do
gabinete e infelizmente veio acontecer aquele episódio. Disse que sempre que
viajava e precisava pegar diária, só gastava o necessário, devolvendo o
restante que sobrava. Procurava sempre manter o mesmo padrão de alimentação e
despesas que ele estava acostumado no seu dia a dia, quando pagava do próprio
bolso, não tirando vantagens pessoais por ser o prefeito. Falou também que
aquela era uma lição que não desejava que alguém passasse por isso, pois sempre
tentou fazer as coisas corretamente, mas que sempre aparecia algo alheio a sua
vontade, fora dos seus padrões. Esclareceu ainda que todas as despesas advindas
daquela transação seriam por conta de sua filha Elisete. Falou que tinha um
caminhão batido e que ele não havia sido comunicado. Disse que chamou a atenção
do motorista e mandou registrar ocorrência, até mesmo porque precisava justificar
o gasto quando mandar para a oficina. Disse que acidentes acontecem, mas que o
responsável tem que comunicar e também registrar a ocorrência. Falou que tem
tentado de todas as formas manter a prefeitura funcionando de forma correta,
dentro da legalidade. Agradeceu aos vereadores pela acolhida e disse que
gostaria muito que unissem as forças para poderem vencer as dificuldades. O
Senhor Presidente disse que ficou sabendo da notícia, assim que aconteceu. Mas
que havia aguardado para ver qual seria a providência tomada pelo prefeito.
Infelizmente o Senhor Prefeito na expectativa de que guardando o carro em sua
residência ele estaria protegido, cometeu um erro, pois o local correto do
veiculo ser guardado era na garagem da prefeitura. Mas que infelizmente, muitas
vezes se cometia um erro tentando acertar e pagava um preço muito alto por isso.
Agradeceu ao Prefeito por ter vindo a esta Casa para esclarecer sobre o
assunto. A Vereadora Daisy Ferreira Netto disse que na estrada um pálio batido
na traseira passou por ela em alta velocidade. Ela disse que precisavam tomar
mais cuidado com os carros, pois o prejuízo sempre ficava para o município.
Perguntou ao prefeito se ele tinha conhecimento sobre o pálio batido? Em aparte o Vereador Eliezer Cruz disse que os
motoristas, quando acontecia algo nesse sentido deveriam comunicar, pois o
prefeito não conseguia olhar tudo, mas sempre levava a fama. O Senhor
Presidente disse que precisava ter um controle maior quando o carro era
devolvido na garagem, pois muitas vezes um motorista estragava um carro,
chegava e estacionava na garagem e no dia seguinte outro motorista sem
perceber, pegava o carro e levava a culpa. Disse que era muito difícil lidar
com as pessoas, porque uns tinham responsabilidades e cuidavam direitinho, outros
já não tinham. O Vereador Darlei Silva disse que já havia trabalhado na
prefeitura e realmente precisavam colocar o rastreador, pois infelizmente
acontecia muita coisa, fora do programado. O Prefeito disse que estava tentando
viabilizar o rastreador, mas que por problemas financeiros ainda não havia
conseguido. A Vereadora Maria Valdiza disse que se houvesse um controle maior
da rota, uma exigência de melhorar a qualidade dos serviços de motorista ou até
responsabilizá-lo financeiramente pelos danos causados ao veículo, talvez isso
diminuísse o estrago, pois quando doía no bolso, as coisas mudavam. O Prefeito disse que a Vereadora Daisy havia
comentado sobre o carro batido, foi o motorista Ronald, que já pela terceira
vez, havia batido o carro. Disse que havia sido feito um processo
administrativo, e que ele havia sido julgado, mas que ele não havia gostado do
resultado, pois o motorista havia recebido apenas uma advertência. E no seu
entendimento a pena tinha sido muito branda, porque era o terceiro carro que
ele havia danificado. O Senhor Presidente disse que ele havia cometido uma
multa quando dirigia o carro da Câmara em 2013, mas que o Ronald havia pago. O Vereador André Batista disse que o motorista
havia cometido a multa em 2013 e no ano de 2014 na sua gestão como presidente,
a Câmara havia pago, aquela multa. O Senhor Presidente disse que havia recebido
a informação de que o motorista havia pago a referida multa.