LEI ORDINÁRIA nº 243, de 20 de abril de 2007

Identificação Básica

Norma Jurídica

LEI ORDINÁRIA

243

2007

20 de Abril de 2007

INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL - FUMPAC E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

a A
Vigência entre 20 de Abril de 2007 e 26 de Novembro de 2019.
Dada por LEI ORDINÁRIA nº 243, de 20 de abril de 2007
INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL - FUMPAC E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
    O Prefeito Municipal de Cabeceira Grande-MG, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município, faz saber que a Câmara Municipal decreta e ele sanciona e promulga a seguinte lei.
      Art. 1º. 
      Fica Instituído o Fundo Municipal do Patrimônio Cultural – FUMPAC, como instrumento de suporte e apoio financeiro para a implantação e manutenção dos projetos e programas relacionados à Cultura e ao Patrimônio Cultural de Cabeceira Grande.
        Parágrafo único  
        O gerenciamento do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural- FUMPAC, compete à Seção de Cultura da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos.
          Art. 2º. 
          O FUMPAC destina-se:
            I – 
            ao fomento das atividades relacionadas a Cultura no Município, visando a proteção das atividades de resgate, valorização e manutenção e preservação da cultura de Cabeceira Grande;
              II – 
              à melhoria da infra-estrutura urbana e rural dotada de patrimônio cultural;
                III – 
                à guarda, conservação e restauro dos bens patrimoniais imóveis tombados e que vierem a ser tombados pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, IEPHA e pelo Instituto do patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN;
                  IV – 
                  ao treinamento e capacitação de profissionais vinculados a cultura;
                    V – 
                    à promoção de eventos empresariais, artísticos, sociais e outros concernentes à demanda de negócios da cultura e turismo no Município de Cabeceira Grande;
                      VI – 
                      a manutenção e criação de novos serviços de apoio a Cultura no Município.
                        Art. 3º. 
                        Constituem receitas do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural;
                          I – 
                          dotações orçamentárias e créditos adicionais que lhes forem destinados pelo Município;
                            II – 
                            contribuições, transferência de pessoa física ou jurídica, Instituição Pública ou Privada, subvenções, repasses e donativos em bens ou espécies;
                              III – 
                              as resultantes de convênios, contratos ou acordos firmados com Instituições Públicas ou Privados, nacionais ou estrangeiros, dentre elas:
                                a) 
                                participação na bilheteria de eventos artísticos e culturais, com fins lucrativos;
                                  b) 
                                  venda de publicações e edições relativas a Cultura;
                                    IV – 
                                    patrocínio e apoio de pessoas jurídicas, nacionais ou estrangeiras, destinados a promoções, eventos, campanhas publicitárias e projetos especialmente no âmbito da Cultura;
                                      V – 
                                      demais receitas decorrentes do desenvolvimento da Cultura;
                                        VI – 
                                        rendimentos decorrentes de depósitos bancários e aplicações financeiras, observadas as disposições legais pertinentes;
                                          VII – 
                                          Transferências decorrentes do repasse do ICMS estadual, cota parte alusiva ao Patrimônio Cultural ou outro mecanismo de incentivo à proteção do patrimônio cultural que porventura venha a ser criado.
                                            § 1º 
                                            A movimentação e aplicação dos recursos do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural- FUMPAC, serão deliberados pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Cabeceira Grande.
                                              § 2º 
                                              A fiscalização da aplicação dos recursos e da movimentação contábil será exercida pela Comissão de Fiscalização.
                                                Art. 4º. 
                                                Os recursos do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural- FUMPAC serão aplicados:
                                                  I – 
                                                  nos programas de promoção e preservação cultural, desenvolvidos pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural;
                                                    II – 
                                                    na promoção e financiamento de estudos e pesquisas do Desenvolvimento Cultural Municipal
                                                      III – 
                                                      nos programas de capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos dos serviços de apoio a Cultura e dos membros do COMPAC;
                                                        IV – 
                                                        no custeio parcial ou total de despesas de viagens dos membros do Conselho Municipal e da equipe técnica do Setor de Cultura, desde que comprovada a sua exclusiva destinação para o desenvolvimento CULTURAL;
                                                          V – 
                                                          nos trabalhos de comunicação e divulgação de matérias relativas ao turismo do Município de Cabeceira Grande;
                                                            VI – 
                                                            na aquisição de equipamentos, material permanente e de consumo destinados ao desenvolvimento das atividades do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural;
                                                              VII – 
                                                              nos programas de divulgação turística municipal em âmbito local, estadual, nacional e internacional;
                                                                VIII – 
                                                                na confecção de material de folhetaria e distribuição para a rede de serviços de apoio ao turismo no Município.
                                                                  IX – 
                                                                  no custeio de eventos;
                                                                    X – 
                                                                    no custeio da participação societária do Município na Associação de Turismo ou em outra entidade regional da qual o Município possa vir a fazer parte.
                                                                      Art. 5º. 
                                                                      Os recursos do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural serão depositados em conta especial, em Instituições financeiras Estaduais ou Federais e à disposição do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural.
                                                                        Parágrafo único  
                                                                        O eventual saldo não utilizado pelo Fundo Municipal do Patrimônio Cultural – FUMPAC, será transferido para o próximo exercício, a seu credito.
                                                                          Art. 6º. 
                                                                          Ocorrendo a extinção do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural, os bens permanentes adquiridos com recursos públicos serão incorporados ao patrimônio público municipal.
                                                                            Parágrafo único  
                                                                            Excetua-se do disposto no artigo anterior a aquisição realizada com recursos transferidos de convênio, quando este estabelecer normas para a destinação dos adquiridos.
                                                                              Art. 7º. 
                                                                              Esta Lei será regulamentada por Decreto.
                                                                                Art. 8º. 
                                                                                Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

                                                                                   

                                                                                  Cabeceira Grande (MG), 20 de Abril de 2007.

                                                                                   

                                                                                  Antônio Nazaré Santana Melo

                                                                                  Prefeito Municipal

                                                                                   

                                                                                  "Este texto não substitui o original"